De ‘Duro de Matar’ a ‘Terrifier 3’: Filmes de Natal com Muita Ação e Terror
Quando pensamos em filmes de Natal, logo imaginamos histórias aconchegantes e momentos em família, mas existe um lado sombrio que Hollywood também adora explorar. Prepare-se para uma lista de filmes natalinos que trocam a neve fofinha por muita ação, violência e sustos. Esqueça a guerra de Kevin McCallister contra os ladrões atrapalhados, pois estas produções elevam a adrenalina e o terror a outro nível, com cenas que não poupam sangue e pancadaria.
Noite Silenciosa, Noite Mortal (1984) é um clássico controverso, onde o Papai Noel se transforma em um assassino. O filme causou protestos na época por sua representação sangrenta do bom velhinho e suas mortes brutais. Este slasher dos anos 80, embora não seja o melhor da categoria, entrega violência comparável a O Predador da Noite e A Morte Convida. Sua sequência, apesar de usar muitas cenas do primeiro filme, também oferece bastante sangue.
Em Invasão U.S.A. (1985), a produtora Cannon, conhecida por seus filmes de ação exagerados, traz Chuck Norris no auge de sua forma. A trama mostra uma invasão dos Estados Unidos por forças guerrilheiras e apenas um homem pode detê-las. Com cenas de ação exageradas e um herói invencível, o filme se destaca pela sua violência, incluindo a icônica cena em que o personagem de Norris joga o vilão russo, interpretado por Richard Lynch, pela janela.
Cobra (1986), estrelado por Sylvester Stallone, originalmente seria Um Tira da Pesada. Mas, após Stallone reescrever o roteiro, a história ganhou um tom mais sombrio e violento, resultando em um filme com menos humor e mais ação. O detetive Marion Cobretti persegue um grupo de assassinos em cenas que não economizam na violência. Brian Thompson é um vilão assustador e o filme diverte, ainda que de forma não intencional, com suas frases de efeito.
Máquina Mortífera (1987), dirigido por Richard Donner e com roteiro de Shane Black, equilibra ação com a química entre Mel Gibson e Danny Glover. A trama é embalada por tiroteios, explosões e lutas, com destaque para as sequências de ação coreografadas. Este clássico dos filmes natalinos é um deleite para os fãs do gênero. Apesar de outros filmes da franquia serem bons, o original é único por se passar no Natal.
Quando o assunto é filmes de ação natalinos, Duro de Matar (1988) é o grande campeão. John McClane, interpretado por Bruce Willis, se vê sozinho em um arranha-céu tomado por terroristas. O filme é conhecido por seu ritmo perfeito, cenas icônicas e o vilão Hans Gruber. Com muita ação e violência, Duro de Matar é uma obra-prima do gênero, apesar da discussão sobre ser ou não um filme natalino. Inclusive, essa discussão já foi tema de um artigo nosso: Duro de Matar: Clássico natalino ou filme de ação? A eterna discussão.
O Natal Negro original (1974) é mais sutil em sua violência, devido às restrições da época. Já o remake de 2006 eleva o terror a níveis brutais. O slasher não economiza em cenas sangrentas, incluindo esfaqueamentos e arrancar de olhos. A produção ainda adiciona elementos perturbadores, como o assassino matando a mãe com um rolo de massa e uma irmã assassina, que também é sua filha.
Fatman (2020) é um filme com Mel Gibson como um Papai Noel nada convencional. A trama acompanha Chris Cringle e sua esposa, Ruth, que enfrentam dificuldades com seus negócios. A produção se destaca por sua construção de tensão até o clímax, que envolve uma intensa troca de tiros. Walton Goggins interpreta um matador de aluguel que tem contas a acertar com o bom velhinho.
Noite Violenta (2022) é uma versão natalina de John Wick, com um Papai Noel que não tem medo de partir para a briga. O filme, produzido pelo codiretor do primeiro John Wick, David Leitch, oferece muita ação e cenas de luta bem coreografadas. Se você procura uma versão de Duro de Matar com renas e um saco cheio de brinquedos, este é o filme ideal.
Por fim, Terrifier 3 (2024) mostra que o palhaço Art ainda tem muito sangue para derramar. O filme se tornou um sucesso inesperado, superando Coringa 2 em bilheteria. A produção se destaca por seu terror brutal e cenas de violência que não poupam o espectador. Lauren LaVera entrega uma atuação excelente, e David Howard Thornton volta a aterrorizar como Art.