A influenciadora e advogada Deolane Bezerra, de 36 anos, deixou a prisão nesta sexta-feira (6), após passar duas noites na Colônia Penal Feminina do Recife, mais conhecida como Bom Pastor. A prisão de Bezerra ocorreu em função de sua suposta ligação com um esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais, conforme informações fornecidas pela Polícia Civil de Pernambuco.
A prisão de Deolane Bezerra foi parte da Operação Integration, que envolveu 170 policiais civis e cumpriu mandados de prisão em várias cidades, como Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba (PR) e Goiânia (GO), além de Recife.
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A operação visava desmantelar uma rede criminosa que operava de forma articulada em diferentes estados. Além de Deolane, outras 18 pessoas foram presas durante a ação.
Posicionamento da OAB sobre o caso
Em meio às repercussões, a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção São Paulo (OAB-SP), publicou uma nota oficial esclarecendo sua postura em relação à investigação de advogados que possam estar envolvidos em irregularidades.
O comunicado destacou que “a OAB SP apura toda e qualquer infração que chegue a seu conhecimento por intermédio de representação ou diante de fato divulgado em canais de comunicação”. A entidade também reforçou que, de acordo com o Art. 72, parágrafo 2º da Lei Federal 8.906/94, todos os processos são sigilosos até que haja uma decisão final e irrecorrível, que possa levar à suspensão ou exclusão do advogado de seus quadros.
Declaração da defesa de Deolane Bezerra
A defesa de Deolane Bezerra, representada pela advogada Adélia Soares, também se manifestou oficialmente na última quarta-feira (4). Em um comunicado, Soares afirmou que a operação foi uma surpresa para todos, ressaltando o caráter sigiloso da investigação.
“Desde já, informamos que nossas clientes têm condutas irrepreensíveis e nunca se recusaram a fornecer qualquer tipo de esclarecimento, o que farão novamente”, escreveu a advogada, defendendo a inocência de sua cliente.
Em uma série de questionamentos feitos pela Polícia Civil, Deolane Bezerra foi interrogada sobre a origem de sua renda, o envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro e ocultação de bens, além de sua participação nas empresas que administra. As investigações sobre possíveis crimes relacionados à lavagem de dinheiro e ocultação de valores continuam.
