Guardiões do Central Park em ‘Um Duende em Nova York’ têm ligação com ‘O Senhor dos Anéis’
O clássico natalino Um Duende em Nova York (Elf), dirigido por Jon Favreau, é conhecido por seu humor e personagens cativantes. Uma das cenas mais memoráveis do filme envolve a aterrissagem forçada do trenó do Papai Noel no Central Park, desencadeando uma série de eventos hilários.
No entanto, além da ameaça de um Natal cancelado, Papai Noel também demonstra grande preocupação com os Guardiões do Central Park. Esse grupo, conhecido por sua ferocidade, tem uma história de desavenças com o bom velhinho, o que cria um senso de urgência na narrativa. Mas o que muitos podem não perceber é que esses guardiões têm uma conexão surpreendente com outra obra amada da cultura pop: O Senhor dos Anéis.
A Vingança dos Guardiões do Central Park Contra o Papai Noel
Os Guardiões do Central Park, que aparecem cavalgando pelo parque, são movidos por um ódio profundo em relação ao Papai Noel. Esse rancor tem origem no passado, quando foram colocados na lista de crianças malcriadas. O filme não detalha o motivo específico, mas é claro que esse evento deixou marcas profundas.
Felizmente, os Guardiões não conseguem capturar o Papai Noel no final de Um Duende em Nova York. Após uma demonstração de espírito natalino por parte de Jovie e dos moradores de Nova York, o trenó do Papai Noel recebe energia suficiente para alçar voo novamente, garantindo a entrega dos presentes e salvando o Natal. Embora não se saiba o destino dos Guardiões, presume-se que eles permaneceram na lista de malcriados.
Curiosamente, a animação em stop-motion Elf: A Magia do Natal de Buddy não inclui os Guardiões do Central Park, substituindo-os por um grupo chamado Naughty Listers. Assim como os Guardiões, os Naughty Listers buscam vingança contra o Papai Noel, mas acabam se redimindo no final da história, abraçando o espírito natalino.
A Ligação com os Espectros do Anel em ‘O Senhor dos Anéis’
A similaridade entre os Guardiões do Central Park e os Espectros do Anel de O Senhor dos Anéis é um dos elementos mais interessantes do filme. Os Espectros do Anel servem a Sauron, o vilão que deseja dominar a Terra-média. Eles eram originalmente reis de homens, mas foram corrompidos pelos Anéis de Poder, transformando-se em seres invisíveis. O líder deles é Khamûl, o Rei Bruxo de Angmar.
Khamûl é o mais poderoso dos Espectros do Anel e empunha uma maça negra destrutiva. Seu poder é tão grande que nenhuma arma que o atinge sobrevive. Além disso, os Espectros do Anel são capazes de espalhar uma substância tóxica chamada Hálito Negro, que pode deixar pessoas inconscientes. Suas vozes são aterrorizantes e eles possuem sentidos aguçados, além de serem capazes de lançar feitiços.
Os Guardiões e os Espectros compartilham um design similar: ambos aparecem como figuras sombrias montadas a cavalo, causando medo em quem os encontra. A cena de perseguição dos Guardiões no Central Park foi filmada como uma homenagem aos filmes de O Senhor dos Anéis, com os cavaleiros galopando em direção à câmera. Até mesmo seus figurinos são inspirados nos Espectros do Anel.
Jon Favreau confirmou que essa referência a O Senhor dos Anéis foi intencional. No comentário do DVD do filme, ele explicou que a ideia original era que policiais perseguissem o Papai Noel e Buddy pelo Central Park, mas não gostava da ideia. Favreau, fã da saga de fantasia, decidiu homenagear os Espectros do Anel, inspirando-se em seus trajes.
Além da similaridade com os Guardiões, Um Duende em Nova York também contém outras referências a O Senhor dos Anéis. Por exemplo, a técnica de perspectiva forçada usada para a árvore em chamas no início do filme, a frase de Buddy sobre o Papai Noel do shopping sentar-se em um “trono de mentiras”, uma referência ao “Senhor Sombrio” sentado em seu “trono sombrio” em Mordor. Ambas as produções foram produzidas pela New Line Cinema, demonstrando a conexão entre os dois filmes, que continuam a encantar novas gerações com seus mundos mágicos e aventuras.
