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Marcos Oliveira, o Beiçola, revela dificuldades financeiras e projetos futuros

Marcos Oliveira, conhecido por interpretar o icônico Beiçola em A Grande Família, abriu o jogo sobre sua atual situação profissional e financeira em entrevista ao jornal O Globo. O ator compartilhou detalhes sobre seus projetos e os desafios que tem enfrentado.

Segundo Oliveira, ele está envolvido em diversas atividades, incluindo um show de MPB chamado “Outros Tempos”, ao lado do músico Daniel Ansor. Além disso, teve três filmes independentes lançados recentemente, que agora seguem carreira em plataformas de streaming. Para 2025, o ator já tem convite para mais quatro filmes, com um deles agendado para ser rodado no Rio de Janeiro já em janeiro. Netflix inicia 2025 com maratona de filmes e séries, incluindo ‘Mad Max: Estrada da Fúria’ e trilogia ‘Homem-Aranha’

Em fevereiro, Marcos Oliveira planeja ir a Portugal para filmar o piloto de uma série de comédia, onde interpretará uma aristocrata que perde tudo e se torna dona de casa. Ele também tem um espetáculo em pré-produção em São Paulo e outro, “As Loucas de Copacabana”, que estará em cartaz no Nordeste entre abril e junho. O ator ainda mencionou outros projetos em fase de pré-produção, mas sem detalhes concretos até a assinatura dos contratos.

O artista de 68 anos também compartilhou sobre problemas de saúde recentes, incluindo uma internação e um cateterismo de emergência. Marcos Oliveira revelou que sua saúde física é diretamente afetada por sua situação financeira e falta de trabalho. Ele mencionou como o estresse causado pela instabilidade profissional desencadeia problemas como psoríase, diabetes e fístulas. O ator enfatizou que o trabalho é seu remédio e que se sente vivo ao atuar no teatro e cinema, especialmente em projetos independentes.

Além dos problemas de saúde, o ator enfrentou dificuldades financeiras, chegando a receber uma ordem de despejo em agosto por atraso no aluguel de seu apartamento no Rio de Janeiro. Ele comentou sobre a instabilidade financeira da carreira artística e a falta de formação em outras áreas. Marcos Oliveira relatou que desde os 14 anos trabalha para se sustentar e que se agarrou ao teatro como forma de realização profissional. Hoje, ele faz parte da Interartis, uma associação que busca melhores condições contratuais para os artistas.

O ator destacou a luta contra o etarismo no audiovisual e os contratos injustos que afetam a classe artística, onde a remuneração é desigual. Ele mencionou o trabalho da associação para mobilizar a sociedade civil em relação à inteligência artificial e o alerta feito pela Associação de Produtores de Teatro (APTR) sobre o financiamento do teatro. Marcos Oliveira concluiu expressando o desejo de criar condições mais justas para os jovens artistas, para que não passem pelas mesmas dificuldades que ele enfrentou, especialmente após quase dez anos sem trabalho.

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