MegaGhost: HQ resgata especial de Natal perdido com clima de terror e desenhos animados
A Dark Horse Comics anunciou o lançamento de MegaGhost Volume 1, uma coletânea das edições #1 a #5 da HQ, para o início do próximo ano. Para celebrar o período festivo, os criadores Gabe Soria (Midnight Arcade, Batman ’66) e Gideon Kendall (Marley’s Ghost, Lester of the Lesser Gods) revelaram um especial de Natal perdido de MegaGhost, recriado com o título MegaGhost of Christmas. Este lançamento traz uma mistura de misticismo, elementos paranormais, destruição ao estilo Kaiju e muita aventura.
Segundo Soria e Kendall, o especial natalino segue a tradição das histórias de fantasmas de Natal, com espíritos natalinos, monstros sobrenaturais e batalhas épicas. O volume 1 de MegaGhost chega às livrarias em 7 de janeiro de 2025 e às comic shops no dia 8, já disponível para pré-venda.
A sinopse oficial descreve a HQ como uma ressurreição de um desenho animado lendário, embora poucos se lembrem dele. A trama acompanha Martin Magus, que, ao encontrar um anel mágico, adquire o poder de invocar MegaGhost, um robô sobrenatural gigante que protege o mundo de ameaças noturnas. A obra promete ação, mistério e terror com a atmosfera dos desenhos animados de sábado de manhã.
MegaGhost mistura a nostalgia dos desenhos clássicos com elementos sobrenaturais, criando uma experiência única para os fãs de quadrinhos. A dupla de criadores afirma que a HQ é ideal para ser apreciada com uma tigela de cereal e disputas pelo controle remoto, assim como os clássicos desenhos animados.
Lacey Chabert, conhecida por seus papéis em filmes românticos natalinos, teve uma experiência bem diferente em 2006 com o remake de terror Natal Negro (Black Christmas). O filme, dirigido por Glen Morgan, reuniu um elenco com Michelle Trachtenberg, Mary Elizabeth Winstead e Katie Cassidy.
Glen Morgan, que já havia dirigido o remake de Willard, abordou o projeto com respeito ao clássico de 1974. A trama acompanha um grupo de irmãs de fraternidade que são perseguidas por um assassino perturbado na véspera de Natal. O filme expande a mitologia original, explorando a história trágica do vilão Billy Lenz, um garoto abusado pela mãe que se torna um assassino, introduzindo também sua irmã Agnes como outra vilã.
Chabert, que interpretou a personagem Dana Mathis, enfrentou desafios físicos durante a produção. Ela chegou a machucar a perna durante uma cena de luta, mas retornou às filmagens no dia seguinte. O lançamento do filme no dia 25 de dezembro de 2006 gerou polêmica, com grupos religiosos criticando a exibição de um filme de terror no dia de Natal, algo que o estúdio defendeu como uma tradição de lançar filmes de terror nas festas de fim de ano.
Apesar das críticas, o filme arrecadou US$ 21,5 milhões mundialmente e mais US$ 30,1 milhões em vendas de vídeos domésticos. Atualmente, possui uma aprovação de 14% no Rotten Tomatoes. O contraste entre este papel e a atual carreira de Chabert como rainha dos filmes natalinos é notável. Recentemente, ela celebrou a produção de seu 40º filme para a Hallmark e estrelou os filmes A Christmas Quest e Hot Frosty da Netflix.
Chabert expressou seu amor por filmes natalinos: “Todos sabem que amo o Natal e amo muito fazer esses filmes natalinos”. Seu colega de elenco, Kristoffer Polaha, a chama de “a GOAT dos filmes natalinos”. A versatilidade da atriz é evidente, indo do terror de Natal Negro aos romances natalinos.
O remake de Natal Negro teve um ritmo mais lento e metódico, diferente dos filmes slasher tradicionais. Durante a produção, Morgan enfrentou conflitos com os executivos da Dimension Films, que exigiram mudanças no final original, que homenagearia o filme de 1974 com uma ligação de Billy para os sobreviventes. A versão final exibiu um final mais violento. Os executivos também editaram trailers e comerciais sem a participação de Morgan, incluindo cenas que não apareceram no filme.
O filme reuniu um elenco jovem que quis explorar papéis diferentes, como Michelle Trachtenberg, que queria “morrer” na tela após Buffy, a Caça-Vampiros. Andrea Martin, que atuou no filme original de 1974, também participou. A equipe enfrentou desafios na produção, especialmente durante as cenas de apagão, criando soluções criativas para a iluminação.
Natal Negro representa uma mistura peculiar de terror e elementos festivos que se destaca em meio a outros filmes natalinos. Este subgênero continua atraindo o público, combinando temas natalinos com terror. A participação de Chabert no filme representa um contraste interessante com sua atual imagem, mostrando que ela é uma atriz versátil, que atrai o público tanto para o terror quanto para a alegria do Natal. A atriz tem enfrentado desafios na indústria, incluindo alegações recentes de etarismo na Hallmark. O legado do filme perdura e serviu de base para um segundo remake da Blumhouse Productions em 2019.
A trajetória de Chabert, de estudante de fraternidade em perigo a rainha dos filmes natalinos, reflete a diversidade da narrativa natalina na cultura pop, comprovando que, seja em tom de terror ou alegria, o público tem um grande apetite por entretenimento temático de fim de ano.