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Mufasa: O Rei Leão’ presta homenagem a clássicos da animação e emociona fãs com referências

Mufasa: O Rei Leão, a nova produção da Disney, já está nos cinemas e tem gerado comoção entre os fãs ao revisitar momentos icônicos da animação original de 1994. A nostalgia é um dos pontos altos do filme, que busca honrar o legado de O Rei Leão com diversas referências e easter eggs. A seguir, confira algumas das principais homenagens que unem as duas linhas do tempo da história.

Homenagem à Garganta da Morte

A famosa garganta, palco da morte de Mufasa no filme original, é revisitada de forma impactante. No início da nova produção, o pai de Mufasa, Masego, o salva de uma inundação em uma garganta, mas acaba morrendo na tragédia. Mufasa é então levado pelas águas e encontrado por uma nova família. O final do filme também traz uma batalha em outra garganta, onde Mufasa derrota o vilão Kiros. Esse cenário se torna um símbolo de perigo e adversidade, ecoando a paisagem africana.

Tributo a James Earl Jones

A voz original de Mufasa, James Earl Jones, é homenageada de forma emocionante. O filme abre com a icônica fala do personagem, transmitida de pai para filho na primeira animação: “Olhe para as estrelas. Os grandes reis do passado nos observam lá de cima. E sempre que se sentir sozinho, lembre-se que eles estarão lá para te guiar. E eu também”. A produção faz uma homenagem, relembrando a importância de Jones para a franquia. James Earl Jones faleceu em setembro de 2024, aos 93 anos.

Remixes Musicais

O clássico “Eu Mal Posso Esperar Para Ser Rei”, cantado por Simba no primeiro filme, ganha uma nova versão em Mufasa: O Rei Leão. Taka, o futuro Scar, canta “Eu Sempre Quis Um Irmão”, expressando seus sentimentos por Mufasa. A música, composta por Lin-Manuel Miranda, destaca a relação fraternal entre os dois. Além disso, Timão e Pumba também fazem uma remix de “Hakuna Matata” para “Hakuna Mufasa”, antes de serem interrompidos por Rafiki, que narra a história para Kiara, filha de Simba. A canção “O Ciclo da Vida” também é relembrada quando Kiara é apresentada em Pedra do Reino, reforçando seu futuro como herdeira.

Os Seguidores de Kiros

Assim como Scar tinha as hienas como aliadas, o vilão Kiros conta com três leões brancos chamados de Forasteiros. Eles agem como seus capangas, seguindo suas ordens e representando uma ameaça aos protagonistas. A presença de hienas nas Terras do Reino no final do filme sugere a futura aliança de Scar com elas.

Reflexos na Água

A cena em que Simba vê seu reflexo na água, relembrando seu pai, é repetida em Mufasa: O Rei Leão. Mufasa também se vê refletido em poças, lembrando de sua família. Taka também tem um momento similar, indicando que Mufasa seria o próximo na linha de sucessão. A água, representando a vida e o destino, reforça a atmosfera simbólica africana.

A Realeza e Seus Conselheiros

A nova produção explora o passado de personagens como Rafiki, Sarabi e Zazu. Eles buscam abrigo em Milele, outro nome para as Terras do Reino. Descobrimos como eles encontraram a Pedra do Reino e a Árvore da Vida. A família de Mufasa também destaca a importância do Ciclo da Vida, conceito fundamental na franquia. Em cenas do futuro, vemos Simba e Nala ao lado de Kiara, com Timão e Pumba cuidando da neta, ressaltando a continuidade familiar.

Estampidos

Os estampidos, tão marcantes no primeiro filme, retornam. Uma manada de gnus causa a separação de Mufasa de sua família na inundação. Outro estampido é causado por Sarabi, que usa abelhas para desestabilizar os elefantes, atacando os Forasteiros. O final do filme traz um último estampido, com diversos animais enfrentando os leões brancos.

As Garras de Scar

Scar, ao usar as garras para ferir as patas de Mufasa no filme original, revive o momento em que ele se agarra a Mufasa ainda filhote, salvando-o de crocodilos. Essa ação se repete quando Taka ajuda Mufasa a sair de uma enchente. Apesar do gesto fraterno, o evento marca a desconfiança entre os irmãos, contribuindo para a transformação de Taka em Scar.

O Cajado de Rafiki

É revelada a origem do cajado de Rafiki. Durante um estampido de elefantes, ele se agarra em um galho que se quebra, e decide utilizar como seu cajado. O objeto se torna parte de sua identidade, simbolizando sua sabedoria.

Legado de Mufasa

Ao fim do filme, Kiara vê a imagem de Mufasa nas nuvens, assim como Simba no primeiro filme. Rafiki enfatiza que Mufasa vive nela. Além disso, Simba e Nala apresentam Kion, irmão de Kiara, fazendo referência à série A Guarda do Leão, que mostra o treinamento de Kion e outros animais para proteger o reino. Mufasa e Sarabi já planejavam o recrutamento na produção atual.

Mufasa: O Rei Leão já está em exibição nos cinemas.

Rafael Nicácio

Estudante de Jornalismo, conta com a experiência de ter atuado nas assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e da Universidade Federal (UFRN). Trabalha com administração e redação em sites desde 2013 e, atualmente, administra o Portal N10 e a página Dinastia Nerd. E-mail para contato: [email protected]

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