Nova HQ de Deadpool e Wolverine traz dinâmica inédita e ação visceral

A parceria entre Deadpool e Wolverine sempre resulta em caos e diversão, e a Marvel Comics traz essa dinâmica para as HQs com Deadpool/Wolverine #1. A nova aventura mantém a fórmula clássica da dupla, mas com uma reviravolta na relação entre os personagens, além de uma arte de tirar o fôlego.

O roteirista Benjamin Percy explora a essência de Wolverine, sem torná-lo caricato, principalmente quando personagens como Maverick e Deadpool, que têm um longo histórico com Logan, entram em cena. As interações com Maverick são um dos pontos altos da edição, indicando que teremos mais desses momentos no futuro.

A arte de Joshua Cassara e Guru-eFX entrega um Wolverine impecável, com sua brutalidade clássica, mas com um toque moderno. A ação é impactante, e a combinação com a diagramação de Joe Sabino cria cenas viscerais entre os dois “amigos”. A habilidade de cura de Logan se torna hipnotizante e perturbadora.

Apesar do foco em Wolverine, Deadpool também brilha. Logo no início, o mercenário tagarela protagoniza uma sequência de ação hilária, com direito a um corpo sendo usado como míssil. Essa é uma das poucas cenas em que vemos o Deadpool com seu humor habitual, uma mudança bem-vinda na dinâmica entre os dois. Logan, que costumava ser o berserker descontrolado, agora precisa controlar Wade.

Essa mudança de tom ressalta as habilidades e a eficiência de Deadpool, que geralmente aparece se atrapalhando e se safando por conta de sua capacidade de sobreviver a tudo. É interessante vê-lo no auge de suas habilidades, o que dá um novo fôlego à dinâmica da dupla. O final da edição promete grandes complicações para os fãs dos X-Men.

Deadpool/Wolverine #1 não revoluciona as histórias de super-heróis, mas traz uma nova abordagem para uma fórmula já conhecida, criando uma experiência divertida para os fãs.

Nota: 4 de 5

Publicado por: Marvel Comics

Roteiro: Benjamin Percy

Arte: Joshua Cassara

Cores: Guru-eFX

Letras: Joe Sabino

E você, o que achou da edição?

A Marvel está no segundo ano do seu Universo Ultimate, e isso trouxe grandes mudanças para os Guardiões da Galáxia. Tony Stark, como o Iron Lad, tem trabalhado para construir seus Ultimates para enfrentar o vilão Maker. A editora apresentou diversas versões de heróis e vilões nesse novo universo, mas ainda não tínhamos visto os Guardiões da Galáxia… até agora. A nova equipe tem uma origem bem diferente da que os fãs conhecem. Atenção: Spoilers de The Ultimates #8 a seguir!

The Ultimates #8, de Deniz Camp, Juan Frigeri, Federico Blee e Travis Lanham, é focada em America Chavez, que foi resgatada pelos Ultimates anteriormente. A equipe descobre que America é uma Guardiã da Galáxia do século 61, que viajou para o passado para levá-la de volta. O problema é que America não se lembra deles.

A nova formação dos Guardiões inclui o Senhor das Estrelas, o Aniquilador Ultimate, Cosmo e a Capitã Marvel. Apesar dos nomes familiares, são versões bem diferentes dos heróis do universo da Terra-616. O Senhor das Estrelas, por exemplo, é um monge careca com barba branca, uma referência ao personagem “Mestre do Sol” de Peter Quill. Ele é chamado de Mestre do Sistema Solar, Senhor das Doze Casas e da Terra Além do Sol.

O Aniquilador Ultimate usa o nome da arma poderosa da Marvel e se destaca por ter derrotado Mefisto com um único tiro. Cosmo é o Bom Garoto Supremo, e a Capitã Marvel tem a pele azul dos Kree e usa um uniforme de Hala. Ela também usa as Omni-bandas e tem um grande interesse em America Chavez, com quem teve um relacionamento.

Cosmo tenta restaurar as memórias de America, mas descobre que elas foram roubadas pelo Maker. Sem suas lembranças, a Capitã Marvel compartilha as suas. Vemos America e a Capitã lutando juntas e se beijando. Elas formam uma grande equipe, e fica claro o motivo pelo qual os Guardiões se esforçaram para resgatar America. No entanto, ela decide ficar com os Ultimates para ajudá-los a combater o Maker.

As mudanças no Universo Ultimate causadas pelo Maker afetaram o século 61. A Capitã Universo começou a sentir a dor do século 21, e os Guardiões enviaram uma equipe para investigar. Apenas um membro retornou com um aviso sobre “O Desfazedor”.

Os Guardiões da Galáxia seguem o lema “Salvar tudo”. Para isso, eles transformaram o século 61 em uma arca e a enviaram para o Superfluxo, o espaço entre os universos. Eles enfrentaram desafios como Kang, o Conquistador, o Planeta Hulk e a morte de Galactus. Quando sua nave foi destruída, os Guardiões se espalharam no tempo. A Capitã Marvel foi para o passado distante, e America caiu em um período de 62 anos entre 1963 e 2024, possivelmente um plano do Maker para impedir que viajantes do tempo interferissem em seus planos.

America conseguiu romper essa barreira temporal, e o Maker a capturou. Cosmo rastreou seu cheiro, levando os Guardiões até ela. A Capitã Marvel avisa que o futuro do Universo Ultimate leva à vitória do Maker e à derrota dos Ultimates, mas America acredita que pode mudar o futuro. Os Guardiões deixam um sinal temporal para que America os chame se precisar de ajuda.

Seria interessante ver os Guardiões retornando para derrubar o Maker. Uma HQ dos Guardiões do Universo Ultimate, mostrando suas aventuras em busca de seus companheiros desaparecidos, seria uma ótima pedida. Restam dez meses até o retorno do Maker, então saberemos se isso acontecerá antes do final de 2025.

A Marvel está no segundo ano do seu Universo Ultimate, e isso trouxe grandes mudanças para os Guardiões da Galáxia.

Essa mudança de tom ressalta as habilidades e a eficiência de Deadpool, que geralmente aparece se atrapalhando e se safando por conta de sua capacidade de sobreviver a tudo.