Robert Eggers mantém sequência de sucesso com ‘Nosferatu’ após início na música
Robert Eggers, que começou sua trajetória profissional como designer de produção na indústria musical, consolidou sua carreira como diretor, especialmente nos gêneros de terror e filmes com elementos mitológicos. Nosferatu, seu mais recente trabalho, é a prova de seu sucesso contínuo.
Nosferatu, o quarto filme dirigido por Eggers, mantém a mesma trajetória de seus projetos anteriores. O filme foi lançado no período natalino e já recebeu críticas positivas, seguindo o padrão de avaliações impressionantes no Rotten Tomatoes para o diretor. Todos os filmes de Eggers receberam o selo Certified Fresh e o balde de pipoca cheio, o que indica avaliações positivas com mais de 60% de aprovação do público.
O primeiro filme de Eggers, A Bruxa, lançado em 2015, foi um sucesso comercial e de crítica, com Anya Taylor-Joy no elenco. O filme estreou no Festival de Cinema de Sundance e arrecadou US$ 40 milhões, com um orçamento de apenas US$ 4 milhões. Atualmente, possui um selo Certified Fresh com 91% de aprovação da crítica e 60% do público. Embora a pontuação do público não seja tão alta, ainda é suficiente para manter o selo positivo.
Em 2019, seu segundo trabalho como diretor, O Farol, também foi aclamado pela crítica. O thriller psicológico de época, com Robert Pattinson e Willem Dafoe, recebeu críticas positivas, mas não gerou lucro. Arrecadou US$ 18 milhões com um orçamento de US$ 11 milhões, o que ainda foi considerado encorajador. O filme possui um selo Certified Fresh com 90% de aprovação da crítica e 72% do público.
Seu filme de 2022, O Homem do Norte, teve avaliações positivas, mas o desempenho foi o mais fraco do diretor até agora. Com um orçamento estimado entre US$ 70 milhões e US$ 90 milhões, o filme arrecadou apenas US$ 69,9 milhões. No entanto, deu a Eggers seu terceiro selo Certified Fresh, com 90% de aprovação da crítica e 64% do público, para este épico histórico estrelado por Alexander Skarsgård e Anya Taylor-Joy.
Nosferatu continuou a sequência de sucesso, com um selo Certified Fresh de 87% da crítica e 76% do público, sendo esta a maior aprovação entre os espectadores de seus filmes.
Robert Eggers tinha uma visão específica para o personagem Conde Orlok, buscando torná-lo uma figura grotesca e repulsiva, remetendo ao ser morto-vivo que ele sempre foi. Apesar de admitir que “o vampiro de Bill é sexy”, ele já havia explicado a diferença em relação a outros vampiros: “Orlok bebe sangue do coração, não do pescoço”.
“Nós chegamos ao ponto de ter um Edward Cullen, onde os vampiros não são assustadores”, observou Eggers. “Então, como podemos ir na direção oposta? Os vampiros eram tão assustadores que as pessoas costumavam desenterrar cadáveres, cortá-los em pedaços e atear fogo neles”. Ele ainda pontuou: “Acho que merecemos ter um cadáver assustador e fedorento novamente.”
Nosferatu está atualmente em exibição nos cinemas.
O novo ‘Nosferatu’ estreou no Natal e produtor explica a escolha inusitada. Novo ‘Nosferatu’ não terá cena pós-créditos e mantém fidelidade ao clássico. Bill Skarsgård: De Pennywise a Nosferatu, o Salto Sombrio do Ator.
