Supernatural e The Twilight Zone: Melhores e Piores Episódios
Em séries longas como Supernatural, escolher os melhores episódios pode parecer uma tarefa fácil. Mas, em 15 anos de conteúdo, apenas alguns se destacam. A série sobre irmãos caçadores de monstros teve um começo humilde. Criada por Eric Kripke, Supernatural foi planejada como uma série de estrada que talvez não sobrevivesse à primeira temporada. Mas a química entre Jensen Ackles e Jared Padalecki como Dean e Sam Winchester a tornou um clássico cult.
Supernatural tornou-se tão amada pelos fãs que, ao contrário de alguns inimigos que os Winchester enfrentaram, se recusou a morrer. Mesmo depois que Kripke deixou a série após a 5ª temporada, Supernatural encontrou vida novamente. Embora nem todas as temporadas sejam perfeitas, há uma coleção de episódios memoráveis.
Episódios Inesquecíveis de Supernatural
Em “Mystery Spot”, da 3ª temporada, Sam acorda a cada manhã e revive o mesmo dia repetidamente, enquanto Dean morre de maneiras cada vez mais estranhas. O humor do episódio contrasta com o terror que espera Dean, que fez um acordo para salvar Sam. O culpado é o Trickster, que mais tarde volta a bagunçar com a realidade dos irmãos.
Em “All Hell Breaks Loose”, o final da 2ª temporada, inicia-se um ciclo de sacrifícios mútuos entre Sam e Dean. O episódio culmina com a morte de Sam, levando Dean a fazer um acordo com o inferno. O ato tem consequências imprevistas, marcando uma nova era em Supernatural e o fim de um vilão principal apresentado duas temporadas antes.
“A Very Supernatural Christmas” aborda o tema da família, mostrando os Winchester em um Natal atípico. A realidade dura que se aproxima é uma constante na vida dos irmãos.
“The French Mistake” é um episódio meta que coloca Dean e Sam em uma realidade alternativa onde eles são Jensen Ackles e Jared Padalecki, os atores que os interpretam. O episódio brinca com a percepção dos fãs e a suposta rivalidade entre os atores.
“Changing Channels” é uma obra-prima que passa por diferentes gêneros televisivos, culminando na revelação de que o Trickster é na verdade o Arcanjo Gabriel. O episódio mostra que Dean e Sam estão destinados a serem os recipientes para a luta entre Michael e Lúcifer.
“Scoobynatural”, da 13ª temporada, combina Supernatural com Scooby-Doo. Sam, Dean e Castiel são sugados para um episódio real de Scooby-Doo, mostrando a capacidade de reinvenção da série.
“Lazarus Rising”, o primeiro episódio da 4ª temporada, marca a introdução de Castiel, interpretado por Misha Collins, um personagem crucial na luta contra demônios. A chegada de Castiel introduz o conceito de anjos à série.
O 200º episódio é uma homenagem aos fãs, com Sam e Dean investigando desaparecimentos em uma escola de meninas que estão montando um musical baseado nos livros de Supernatural escritos por Chuck.
“Abandon All Hope”, final da metade da 5ª temporada, eleva as apostas com a morte de personagens queridos, como Ellen e Jo Harvelle. Suas mortes mostram que a batalha contra Lúcifer não será fácil.
“Swan Song”, final da 5ª temporada, é considerado o melhor episódio, mostrando Sam permitindo que Lúcifer o controle e Dean lutando para salvá-lo. O amor eterno entre os irmãos é crucial no desfecho emocional.
Episódios de The Twilight Zone que não Decolaram
The Twilight Zone, com sua antologia de terror e ficção científica, teve episódios memoráveis, mas também alguns com falhas narrativas. Alguns exemplos são:
“I Shot an Arrow into the Air”: A premissa, sobre uma missão espacial que cai no deserto de Nevada, é fraca por ignorar a realidade dos voos espaciais da época.
“The Midnight Sun”: Apresenta boa dramaturgia, mas a premissa científica, de um planeta sem rotação, é errônea.
“The Fever”: Apesar da imagem perturbadora de um caça-níqueis ganhando vida, não há justificativa para o fenômeno além de uma interpretação simbólica.
“The 7th Is Made Up of Phantoms”: A trama sobre soldados que viajam no tempo até a Batalha de Little Bighorn apresenta muitas falhas lógicas, ignorando a presença de equipamentos modernos no passado.
“The Long Morrow”: A história de amor entre um astronauta e uma mulher, com viagens no tempo, apresenta problemas logísticos relacionados a viagens espaciais de longa duração, como fornecimento de oxigênio e comida.
“Cavender Is Coming”: Único episódio com trilha sonora de comédia, não se encaixa no tom da série e não possui reviravoltas.
“The Whole Truth”: A premissa de um vendedor de carros amaldiçoado a dizer a verdade quase funciona, mas o final, envolvendo Nikita Khrushchev, é forçado e pouco convincente.
“The Bard”: Aborda uma sátira do mundo do entretenimento, com Shakespeare escrevendo roteiros, mas não se sustenta como uma história completa.
“Mr. Dingle the Strong”: Marcianos concedem superforça a um vendedor de aspiradores, mas a falta de explicação sobre suas ações torna a trama confusa.
“Jess-Belle”: Um episódio de longa duração sobre uma maldição que nunca parece acabar, tornando a trama cansativa e com uma resolução fácil.
“Showdown with Rance McGrew”: Um ator de faroeste viaja no tempo e encontra Jesse James, mas o final, com James como seu agente, é muito fraco e pouco criativo.
“The Odyssey of Flight 33”: A trama de uma aeronave viajando no tempo é vaga e com um final inconclusivo.
“From Agnes–With Love”: Apresenta uma história de amor entre um cientista e um computador com consciência, mas não explica a origem da autoconsciência ou do amor.
“I Dream of Genie”: Aborda desejos mágicos com consequências negativas, mas falha na execução, com uma mudança de atitude repentina do protagonista.
“The Howling Man”: Embora seja bem avaliado, apresenta uma falha lógica crucial no final, com o protagonista confiando a informação sobre o Diabo para outra pessoa.
“Four O’Clock”: Uma história sobre um homem que faz pessoas ruins encolherem, mas a falta de explicação do fenômeno prejudica a trama.
“The After Hours”: Uma mulher visita uma loja de departamentos e é ameaçada por manequins que ganham vida, mas a trama deixa muitas perguntas sobre os aspectos logísticos da vida dos manequins como humanos.
“The Bewitchin’ Pool”: Um dos últimos episódios da série, é sobre crianças que viajam para um santuário sobrenatural e a trama falha em justificar suas ações.
“Black Leather Jackets”: Um episódio sobre uma invasão alienígena que apresenta falhas lógicas e é considerado clichê.
“To Serve Man”: Considerado um dos melhores, mas a explicação sobre a ação dos alienígenas é inexplicável.
The Twilight Zone está disponível atualmente no Paramount+.