The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom quase foi sequência de A Link to the Past
The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom, o mais recente título de ação e aventura da Nintendo e Grezzo, tem agitado a indústria dos games com sua história focada em Zelda. No entanto, uma revelação surpreendente veio à tona: o jogo foi inicialmente concebido como uma sequência de The Legend of Zelda: A Link to the Past, clássico de 1992 do Super Nintendo.
Em entrevista ao site polonês naEkranie, os criadores de Echoes of Wisdom, Tomomi Sano, Satoshi Terada e Eiji Aonuma, falaram sobre o desenvolvimento do jogo, que marca a sexta colaboração com a Grezzo, responsável pelo remake de The Legend of Zelda: Link’s Awakening em 2019. Muitos fãs notaram a semelhança entre o mapa e as raças (Zoras e Dekus) de Echoes of Wisdom com A Link to the Past, um ponto abordado na entrevista.
Tomomi Sano, diretor de Echoes of Wisdom, explicou: “Primeiro, tomamos decisões sobre a jogabilidade e locais específicos. Com isso definido, e com locais relacionados à água e floresta, por exemplo, escolhemos raças específicas – Zoras do Rio e Zoras do Mar em locais de água, e Deku Scrubs na floresta. A Grezzo também trabalhou no remake de Majora’s Mask, que apresentava essas raças. Queríamos introduzi-las de forma que fizesse sentido para o nosso jogo.”
A Grezzo já trouxe outros títulos clássicos de Zelda de volta aos holofotes, como The Legend of Zelda: Majora’s Mask 3D e The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D para o Nintendo 3DS. Antes de Echoes of Wisdom, a empresa havia colaborado com a Nintendo em um título original da série, The Legend of Zelda: Tri Force Heroes, em 2015. A mudança para a criação de uma história original veio com a nova jogabilidade e personagem principal.
Criar um novo estilo de jogo foi um desafio, mas o uso dos Ecos ofereceu uma abordagem interessante para representar os visuais únicos de The Legend of Zelda: Link’s Awakening da Grezzo. Satoshi Terada, também diretor do jogo, comentou sobre o design dos Ecos:
“Há muita variedade no jogo quando se trata de Ecos. Era difícil prever como os jogadores os usariam. Por isso, focamos em objetivos, como alcançar uma certa altura, pressionar um inimigo específico ou derrotar um inimigo. Deixamos o processo nas mãos dos jogadores. Tudo o que nos importava era tornar possível e não quebrar o jogo. No início, pensamos que seria difícil equilibrar, mas com essa abordagem acabou sendo mais fácil do que imaginávamos.”
A adição dos Ecos e a escolha de Zelda como protagonista foram acertadas, já que o título se tornou um dos melhores lançamentos da Nintendo em 2024. Embora muitos fãs gostariam de ver um remake de A Link to the Past, a possibilidade de o título chegar ao Nintendo Switch 2 é real. Como não há novos títulos da série The Legend of Zelda com lançamento previsto para breve, os fãs podem esperar novidades entre a Nintendo e a Grezzo.
O Senhor dos Anéis é uma jornada pela Terra-média, e a adaptação de Peter Jackson para o cinema exigiu a construção de diversos cenários. Locações reais na Nova Zelândia foram utilizadas, combinadas com miniaturas, CGI e efeitos digitais para criar os ambientes da história. Edoras, a capital de Rohan, foi um desafio particular. Construída no Monte Sunday, em Canterbury, o local era de difícil acesso e as condições climáticas eram extremas.
A construção de Edoras, que fica em uma colina perto das Montanhas Brancas, foi inspirada em construções anglo-saxônicas e precisou de adaptações para suportar os fortes ventos. A equipe de produção teve que superar desafios como a falta de estradas, a proteção ambiental da região e as rajadas de vento de até 180 km/h. A equipe também teve que aprender a fazer telhados de palha, já que não havia profissionais qualificados na Nova Zelândia.
O esforço foi recompensado com um cenário realista que impressionou o elenco. As construções foram tão sólidas que serviram de abrigo para equipamentos e até como refeitório. A dedicação da equipe foi além de questões estéticas. A atenção aos detalhes e a escolha dos materiais ajudaram a contar a história da cultura de Rohan, sem uso excessivo de efeitos digitais.
A cidade de Edoras é um dos lugares mais memoráveis da trilogia. A construção do cenário permitiu que os atores interagissem com o ambiente, o que melhorou as performances. A beleza de Edoras foi capturada no filme, e o cenário contribuiu para a narrativa visual. Mesmo no filme de animação O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim, o cenário de Edoras foi recriado de forma fiel, provando o quão bem elaborado foi o original. Após as filmagens, o Monte Sunday voltou ao seu estado original, mas a cidade de Edoras sempre será lembrada pelos fãs de O Senhor dos Anéis.