Capitão América: Admirável Mundo Novo já está nos cinemas, e além de revisitar elementos do passado, como Falcão e o Soldado Invernal e O Incrível Hulk, o filme também aponta para o futuro do Universo Cinematográfico Marvel (MCU). A trama acompanha a jornada de Sam Wilson, interpretado por Anthony Mackie, em seu papel como o novo Capitão América. Uma questão central levantada pelo filme é qual será a magnitude do papel de Wilson no futuro do MCU: ele assumirá uma posição de liderança similar à de Steve Rogers, ou será apenas um membro de uma equipe, seja ela os Vingadores ou os Thunderbolts?
Aviso: Contém spoilers de ‘Capitão América: Admirável Mundo Novo’
Tudo indica que Wilson não apenas fará parte da próxima formação dos Vingadores, mas também a liderará. Assim como Rogers antes dele, a responsabilidade de reunir um grupo de heróis para proteger a humanidade parece recair sobre os ombros de Wilson. A oportunidade surge através de Thaddeus “Thunderbolt” Ross, o General que se torna o vilão em *Brave New World*. O filme ressalta a mudança radical de Ross, que em *Capitão América: Guerra Civil* teve um papel fundamental na desarticulação da equipe, similar ao de Baron Helmut Zemo.
Ross está empenhado em negociar um acordo relacionado a um Celestial com diversos países, incluindo o Japão. Após Wilson e seu parceiro Joaquin Torres, o novo Falcão, recuperarem o adamantium roubado que compõe o corpo do Celestial, Ross começa a perceber a necessidade de uma equipe de heróis para enfrentar ameaças maiores. No entanto, Wilson se mostra cauteloso, especialmente em relação ao presidente Ross, pois a proposta envolve os Vingadores seguirem as diretrizes do governo, em vez de agirem de acordo com o que consideram ser o melhor, uma situação similar à de *Guerra Civil*.
Devido às ações do Líder, o acordo de Ross é comprometido, com os países envolvidos acreditando que o próprio Ross foi o responsável pelo roubo do adamantium. Após uma batalha aérea nas proximidades do Celestial, agora chamado Ilha Celestial, o Capitão América consegue evitar uma catástrofe, e a situação do acordo parece não estar totalmente perdida. No entanto, a batalha quase custa a vida de Torres, gerando um sentimento de culpa em Wilson. Após uma visita oportuna de Bucky Barnes, Wilson se abre emocionalmente e reconecta-se com sua missão.
‘Capitão América: Admirável Mundo Novo’ sinaliza Sam Wilson como próximo líder
Dois elementos em Brave New World indicam que Wilson está sendo preparado para ser o próximo a proferir a frase “Vingadores, avante!”. Impedir o que poderia ter se transformado em uma nova Guerra Mundial é seu maior feito solo até o momento. Sua reação ao quase perder um companheiro de equipe revela suas qualidades de líder nato. Como Bucky observa ao aconselhar Wilson, Rogers sabia o que estava fazendo ao escolher o Falcão, e não o Soldado Invernal, para ser o próximo Capitão América.
Rogers identificou em Wilson qualidades que ele próprio está começando a reconhecer. Na cena final de *Brave New World*, Wilson está ao lado da cama de Torres, fazendo piadas e concordando com Ross, agora preso, em um ponto crucial: os Vingadores são necessários.
A sabedoria demonstrada por Wilson ao confrontar Ross/Hulk Vermelho é outro indício de sua liderança. Ele direciona o ser gamma irradiado para longe do gramado da Casa Branca, visando minimizar o número de feridos. O local escolhido, o jardim das cerejeiras de Washington, tem um significado especial para Ross devido às memórias de sua filha distante. Essa tática demonstra inteligência e evita o uso excessivo de violência. Rogers estaria orgulhoso, e isso reforça a mensagem de que o MCU definiu quem será o próximo líder dos Vingadores.