A cantora Preta Gil passou por um procedimento cirúrgico delicado para a remoção de tumores. A operação, que teve duração de aproximadamente 18 horas, iniciou-se na manhã da última quinta-feira (19) e foi concluída na madrugada de sexta-feira (20).
Francisco Gil, filho de Preta, utilizou suas redes sociais para comunicar o término da cirurgia e tranquilizar os seguidores. Em uma publicação no Instagram, ele compartilhou uma foto onde aparece segurando a mão da mãe. A legenda da imagem transmitiu alívio.
“Tudo em paz aqui! A cirurgia da minha mãe terminou e tá tudo bem com ela. Obrigado pelas energias positivas. Ela é uma guerreira e passou por mais essa. Seguimos fortes! Muito amor, axé“, escreveu ele. O relato do filho trouxe um sopro de otimismo e confirmou o sucesso da cirurgia, pelo menos em sua etapa inicial.
A notícia da cirurgia de Preta Gil repercutiu rapidamente nas redes sociais, com inúmeras mensagens de apoio e carinho dos fãs e de outros famosos.
Onde fica o peritônio? Entenda local onde câncer de Preta Gil se espalhou
O peritônio é uma membrana que reveste intestinos, fígado e baço. O tratamento dessa região apresenta maiores desafios. Conforme informa o cirurgião Marcelo Leite, da Universidade Federal do Ceará, “o peritônio não é um órgão vascularizado, o que impede a quimioterapia. Se você tem uma metástase dentro de um órgão sólido, é mais fácil tratar com quimioterapia. Para a radioterapia, é complicado também porque fica difícil delimitar a área”.
Vale lembrar que uma famosa já teve câncer no peritônio. Trata-se de Hebe Camargo (1929-2012), que descobriu a doença em 2010 após reparar um volume no abdômen. A loira operou para a retirada dos nódulos. Contudo, o câncer voltou e Hebe passou por mais duas cirurgias. Em setembro de 2012, quando a apresentadora já não respondia mais aos medicamentos, ela faleceu aos 83 anos.
“Se alguém vê esse tipo de sintoma, o aumento de volume abdominal, tem que procurar o seu médico. Não significa que seja um tumor maligno, mas alguma causa pode ter e tem que ser descartada”, disse o médico o oncologista Samuel Aguiar Júnior na época.