Débora Bloch, escalada para interpretar Odete Roitman no remake de Vale Tudo, novela que será exibida às 21h e escrita por Manuela Dias, abriu o coração em relação às críticas que a produção tem recebido, mesmo antes de sua estreia. A atriz questionou o julgamento precoce da nova versão, que tem data de lançamento prevista para o dia 31.
Em entrevista à revista Veja, Bloch comentou sobre as adaptações necessárias para a nova versão da trama, originalmente escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères em 1988. Ela ressaltou as significativas transformações ocorridas no Brasil e no mundo desde então, impulsionadas principalmente pela evolução tecnológica.
“A novela nem estreou e já tem crítica?”, indagou a atriz, enfatizando as diferenças contextuais entre a produção original e o remake. “O Brasil era muito diferente. Eu acho que o Brasil mudou muito, o mundo mudou muito, sobretudo a tecnologia mudou. Naquela época a gente não tinha nem telefone celular, as pessoas mandavam cartas. Hoje as pessoas falam pelo celular, as pessoas têm e-mail, internet. A Maria de Fátima, naquela época, queria ser modelo, agora ela quer ser influencer”, explicou Bloch.
Débora Bloch rebate críticas de ‘Vale Tudo’

Durante uma coletiva de imprensa da Globo, a autora Manuela Dias assegurou que os momentos mais emblemáticos de Vale Tudo serão mantidos no remake. “Rasgação de vestido, chegada de Odete Roitman. É que nem refazer o E.T e não ter a cena dele cruzando a Lua de bicicleta. Teremos todos nossos ETs cruzando a Lua de bicicleta”, brincou a novelista.
Paulo Silvestrini, diretor da nova versão, complementou: “Para o fã, a essência da obra está preservada, os personagens estão ali, a trama está ali. A gente brinda o público com pequenas homenagens, com recursos estéticos, linguagens narrativas. Busco sempre que posso homenagear os diretores (da obra original), o Denis Carvalho e Ricardo Waddington, sempre tão importantes para mim”.