As trilhas sonoras de novelas, que no passado eram tão marcantes e conectadas às tramas, parecem ter perdido o impacto e a importância. Quem não se lembra de músicas que, ao tocarem no rádio, imediatamente remetiam a uma novela específica? Clássicos como os do Roupa Nova, “Tieta” de Luiz Caldas, e “Rainha da Sucata” de Sidney Magal são exemplos do poder que uma boa trilha sonora tinha.
No entanto, atualmente, parece que a escolha das músicas para novelas e séries se tornou uma mera formalidade, atendendo mais a interesses de gravadoras e produtores do que ao cuidado com a qualidade musical. Essa mudança resultou em canções que, por vezes, não se encaixam bem nas cenas e acabam afastando o público. Falta o capricho e a atenção que existiam antes, quando a trilha sonora era parte fundamental da narrativa.
De acordo com o colunista Flávio Ricco, do portal LeoDias, é necessário que alguém se dedique a resolver essa questão para resgatar a qualidade das trilhas sonoras. Quando bem executadas, elas têm o poder de criar uma conexão emocional muito forte entre o público e as produções televisivas. A atenção à escolha das músicas, com o mesmo cuidado de antigamente, é uma prática que merece ser retomada.
Essa situação contrasta com o passado, onde a trilha sonora era um elemento chave para a imersão do espectador. Músicas de abertura e temas de personagens, por exemplo, ajudavam a construir a identidade de uma novela, criando momentos memoráveis que se perpetuavam na memória do público. A falta desse cuidado e atenção com a música parece ser uma das grandes perdas na produção das novelas atuais.
A atenção dedicada à trilha sonora é crucial para o sucesso de uma produção televisiva. O colunista Flávio Ricco destaca que, quando bem executado, esse trabalho pode gerar resultados incríveis, como foi no passado, e reacender a conexão emocional do público com as produções televisivas.
