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Vilões que poderiam estrelar o próximo jogo do Homem-Aranha e o futuro incerto do Universo da Sony

A galeria de vilões do Homem-Aranha é uma das melhores dos quadrinhos. Dizem que um herói é tão bom quanto seus vilões, e o amigão da vizinhança é praticamente imbatível nesse departamento. Alguns dos melhores já apareceram nos jogos do PlayStation desenvolvidos pela Insomniac, incluindo rostos familiares como Doutor Octopus, Kraven, o Caçador, e Venom. Embora os fãs casuais possam se preocupar que a Insomniac já tenha usado todos os melhores vilões, ainda há muitas opções excelentes que o estúdio poderia usar.

Provavelmente estamos longe do próximo jogo do Homem-Aranha da Marvel, mas compilamos uma lista de três vilões que seriam ótimos em um futuro game.

Novos Vilões para o Homem-Aranha

Hallows’ Eve – Janine Godbe estreou como personagem secundária nos quadrinhos do Homem-Aranha na década de 1990, onde começou como interesse amoroso de Ben Reilly. A personagem desapareceu por décadas, exceto por aparições ocasionais em Spider-Girl, mas seu perfil foi muito elevado há dois anos no crossover Dark Web. Nessa história, Janine recebeu poderes de Sy’m e Madeline Pryor, permitindo que ela usasse máscaras que lhe permitem se transformar. Hallows' Eve tem recebido grande destaque da Marvel desde então, aparecendo não apenas na série Amazing Spider-Man, mas também em sua própria minissérie, além da recente Blood Hunters. Ela até recebeu sua própria figura Marvel Legends!

Sua popularidade é um argumento sólido para Hallows' Eve aparecer no próximo jogo do Homem-Aranha da Marvel, mas são suas máscaras de transformação que a tornariam ideal para um videogame. Como cada máscara concede a Janine diferentes habilidades sobre-humanas, ela poderia aparecer em múltiplas lutas contra chefes, com cada uma destacando uma máscara e poder diferentes. No curto período desde sua estreia, vimos Hallows' Eve usar vários tipos de máscara, desde as baseadas em heróis como Capitão América e Hulk, até monstros como vampiros e lobisomens. Nós até vimos ela transformar outras pessoas em lobisomens (o que poderia ser uma maneira de trazer o Homem-Lobo). Não há limite para o que os desenvolvedores poderiam fazer com a personagem, e isso a tornaria uma adição interessante ao universo da Insomniac.

Swarm – Se há uma coisa que Indiana Jones e o Dial do Destino comprovou, é que os jogadores adoram bater em nazistas. O Homem-Aranha pode não ter existido nas décadas de 1930 e 1940, mas ele tem um inimigo nazista recorrente, e é um que não apareceu com frequência no mundo dos videogames: Swarm. O cientista Fritz von Meyer tem um corpo composto principalmente de abelhas, com um esqueleto por baixo. Swarm estreou em uma edição de The Champions, mas tem sido associado principalmente ao Homem-Aranha ao longo dos anos.

Desde sua estreia na década de 1970, o vilão coberto de abelhas tem sido uma ótima figura visual nas mãos do artista certo. Essa visualização ficaria ótima em um videogame, e o feedback háptico do controle DualSense do PS5 poderia fazer os jogadores sentirem cada “ferroada” das abelhas. Nos quadrinhos, Swarm tem sido frequentemente uma espécie de piada, mas ele poderia ser um ótimo inimigo em um videogame.

Morlun – De todos os vilões contra os quais o Homem-Aranha lutou ao longo dos anos, Morlun se mostrou um dos mais intimidantes. Estreando no início da saga de J. Michael Straczynski e John Romita Jr. em Amazing Spider-Man, o vilão quase matou Peter. Levou toda a força e esperteza do Aranha para deter Morlun em seu primeiro encontro, e o vilão tem sido um espinho no lado de Peter desde então. Mais notavelmente, Morlun teve um grande papel nas histórias do Aranhaverso nos quadrinhos.

É improvável que a Insomniac comece a fazer histórias multiversais nos jogos, mas Morlun ainda faria muito sentido do ponto de vista narrativo. O final de Marvel’s Spider-Man 2 preparou uma aparição de Cindy Moon no próximo jogo, mais conhecida como a heroína Silk. A origem de Silk está intimamente ligada à história de Morlun, então é possível que vejamos os dois personagens aparecerem no mesmo jogo. A força física de Morlun também o tornaria um inimigo intimidante, e um ótimo chefe final.

O futuro do Universo Cinematográfico da Sony

Kraven, o Caçador chegou aos cinemas, e o desempenho nas bilheterias e a recepção da crítica levantam questionamentos sobre o futuro do Universo da Sony (SSU).

Para sobreviver, o SSU precisa de mudanças. Após seis filmes com críticas mistas a negativas, o rumo atual não agrada ninguém. Algumas mudanças poderiam melhorar o cenário:

Um personagem como Nick Fury é fundamental. A chave do sucesso da Fase 1 do MCU foi Samuel L. Jackson como Nick Fury, agindo como elo entre os filmes. O SSU carece disso. Introduzir uma figura que conecte os protagonistas seria essencial.

Mais cruzamentos entre personagens. O SSU não é um universo; os filmes são pouco conectados. Nenhum personagem interage com os outros, e não parece haver um plano para isso. Ao contrário do MCU, onde Tony Stark fez uma aparição em O Incrível Hulk preparando futuras interações, a Sony precisa construir um universo real, unindo seus personagens.

Foco em uma única história. Uma reclamação é a falta de uma narrativa concentrada. O MCU sempre está construindo algo, seja a luta contra Thanos ou o conflito multiversal. O SSU muda constantemente de planos, deixando o público sem motivo para assistir, pois não há uma história maior em jogo.

Vilões melhores. Com exceção de Milo Morbius, os vilões do SSU foram decepcionantes, de esquecíveis a adaptações mal interpretadas de personagens icônicos. A representação de personagens como o Rhino e Ezekiel Sims foi criticada, e a versão de Carnage foi considerada sem impacto. Melhores antagonistas são necessários.

Mais variedade nos filmes. Cada filme segue a mesma fórmula genérica de origem de super-heróis, repetitiva e ultrapassada. Mais variedade nos gêneros e abordagens cinematográficas é crucial para revitalizar a franquia.

Menos interferências na pós-produção. Os filmes do SSU parecem ter sido muito alterados na edição, com cortes e dublagens que prejudicam o resultado final. Madame Web é o exemplo mais gritante dessa falta de cuidado.

Mais foco em personagens heróicos. O SSU usa vilões do Homem-Aranha, mas os transforma em heróis. Por que usar esses personagens se não para explorá-los como vilões? A Sony possui os direitos de outros personagens heróicos que poderiam ser protagonistas.

Precisa de um Kevin Feige. O MCU tem Kevin Feige, e o DCEU, James Gunn. O SSU precisa de uma figura visionária para garantir consistência e inovação, e não Avi Arad ou Amy Pascal, que já contribuíram por muito tempo.

Melhora nos efeitos visuais. O CGI dos filmes do SSU é frequentemente criticado, mostrando que o estúdio precisa investir mais tempo e recursos na produção dos efeitos visuais.

A presença do Homem-Aranha é fundamental. O maior problema é a ausência do Homem-Aranha. A introdução do personagem poderia salvar o SSU, dando um motivo para reunir seus personagens e criar conflitos com o herói.

Rafael Nicácio

Estudante de Jornalismo, conta com a experiência de ter atuado nas assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e da Universidade Federal (UFRN). Trabalha com administração e redação em sites desde 2013 e, atualmente, administra o Portal N10 e a página Dinastia Nerd. E-mail para contato: [email protected]

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