A Netflix lançou Dia Zero, uma minissérie que mergulha no pesadelo de um ataque cibernético massivo contra os Estados Unidos. Estrelada por Robert De Niro, a produção explora as consequências de um futuro distópico onde a tecnologia se torna uma arma.
Na narrativa da série, uma noite comum é interrompida por um apagão repentino que paralisa o país. Semáforos inoperantes, carros inteligentes desativados e hospitais à beira do caos. Um ataque hacker sem precedentes, explorando uma falha Dia Zero em dispositivos eletrônicos globalmente, ceifa milhares de vidas em apenas um minuto. A minissérie de seis episódios acompanha as ondas de choque deste evento catastrófico.
A trama acompanha a comissão liderada pelo ex-presidente George Mullen (Robert De Niro) e pela presidente Mitchell (Angela Bassett), encarregada de evitar uma nova ocorrência do ataque. A série questiona os limites éticos da segurança nacional, abordando prisões arbitrárias, tortura e suspensão de liberdades civis em nome da proteção do país.
Detalhes da série Dia Zero
Embora o desenvolvimento dos personagens seja um ponto forte, a essência de Dia Zero reside na construção de um thriller paranoico. A série evita o clichê de filmes de desastre tradicionais, focando na tensão psicológica e no medo da iminente Apocalipse. A narrativa explora a fragilidade da sociedade americana diante de uma ameaça invisível, onde a espera pelo próximo ataque se torna tão destrutiva quanto o próprio evento.
Dirigida por Lesli Linka Glatter, conhecida por seu trabalho em Mad Men e Twin Peaks, *Zero Day* mergulha o espectador em um estado constante de ansiedade e desconfiança. A produção espelha as divisões da sociedade contemporânea, abordando temas como polarização política, teorias da conspiração, abuso de poder policial e a influência da tecnologia na política.